Desde que entra na faculdade ou começa a trabalhar no mercado publicitário, o profissional brasileiro está acostumado a ver, durante uma crise econômica, a verba para campanhas ser uma das primeiras da lista de corte dos clientes. Mesmo a propaganda sendo considerada a “alma do negócio”, muitos anunciantes esquecem deste termo clássico como forma de sobreviver a este período de turbulência.
Quem toma esta medida também esquece que, enquanto muitos choram, tem gente vendendo lenço durante a crise. Se publicidade fosse item dispensável, gigantes como a Coca-Cola, confiando na sua posição de sinônimo de categoria, nem pensariam em inovar em suas campanhas. Publicidade é hábito, precisa fazer parte da rotina do consumidor. Afinal, quem não dá assistência, perde para a concorrência.
Ao contrário do que muita gente esperava, tem concessionária colocando duas personalidades famosas como garotos-propaganda para explicar, durante o intervalo comercial, as vantagens de adquirir um modelo da marca neste momento. Uma das suas concorrentes também está no ar, desta vez para anunciar facilidades no pagamento, caso o consumidor não tenha dinheiro para pagar algumas parcelas da compra.
Grandes empresas estão dando exemplos de como as agências de publicidade precisam colocar seu argumento de venda em prática junto aos seus clientes para mudar esta ideia sobre a importância de colocar a campanha na rua durante a crise. Que a verba sofra redução, mas que tenha condições de marcar presença na mídia.
Há alguns anos, aqui em Salvador, uma loja de bateria para carros mantinha uma peça naquelas placas que protejem as calçadas por tanto tempo que eu já me acostumava a ver a marca ali, mesmo não sendo o público-alvo. Minha professora, que trabalhava na agência em questão, contou que a loja sofreu uma baixa nas vendas e resolveu tirar a placa do local, um dos seus principais suportes publicitários. O resultado, como era esperado, ficou ainda pior.
Pouquíssimas marcas conseguem manter seus consumidores sem anunciar. Publicidade é um dos principais instrumentos para deixar uma empresa na mente e, quem sabe, no coração dos consumidores. Certamente Chacrinha diria: quem não anuncia se trumbica. E, na crise, esta afirmação vale ouro. Hora de lembrar o cliente sobre a importância da publicidade para enfrentar a crise.
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