Enfim, João Dória fez sua estréia no comando da nova temporada do Aprendiz. Apesar do novo apresentador, as bases do programa continuaram intactas. Enquanto na temporada anterior Roberto Justus fez a premiere na Grécia, Dória preferiu a MIT. Depois da campanha pessoal do novo apresentador, que mais parecia horário político, os candidatos foram apresentados.
Nos primeiros minutos e em alguns momentos do programa, João Dória parecia que tinha incorporado o sorriso mecânico de Justus e, na sala de reunião, fez suas críticas em tom de ironia, marca que ficou conhecida pelo seu antecessor nas primeiras temporadas. Será que João Dória será um aprendiz de Justus? A conferir.
Mesmo o programa mantendo o estilo, teve pequenas mudanças interessantes. A primeira delas foi a escolha dos líderes que não foi feita pelo grupo e sim pelo próprio Dória. Pan foi escolhido para liderar a Avant enquanto Renata ficou com a Up.
O briefing da tarefa pedia que as equipes divulgassem o novo parque temático do Harry Potter atrás de stands em shoppings, mas sem esquecer de comunicar os outros serviços do parque. No início da prova, a edição mostrava que a Avant teve problemas no início, enquanto a Up estava trabalhando em harmonia, sem muitas brigas. Parecia que a Up sairia vencedora da prova até o momento de revelarem o material criado para a divulgação do parque.
O pessoal da Up cometeu um dos pecados mortais em qualquer trabalho de comunicação: não entendeu direito o objetivo do briefing. Isso ficou claro quando a conselheira Cristiana perguntou qual era o objetivo e cada um respondeu alguma coisa. Péssimo briefing ou mal compreendido só pode levar o trabalho para a derrota. A primeira coisa quando vi o stand da Up foi me perguntar onde estava o bruxo. Tinha Bob Esponja e até Hulk, mas nada de Harry Potter. Apesar dos problemas de relacionamento e do estilo sereno (até demais) de Pan, a Avant faturou essa.
E aqui começa a entrar o estilo de João: Dória prefere que todos vençam ou encarem a sala de reunião unidos. Todos da Avant foram curtir os cinco dias em Orlando enquanto a Up foram para a sala de reunião, sem exceção.
A palavra que reinou na sala de reunião foi “foco”, afinal foi o erro na passagem do briefing pelo líder e seu assistente que levou a equipe a trabalhar de forma “genérica” o parque da Universal. Alguns candidatos usaram a velha tática de culpar apenas um, no caso Rodrigo, pela sua falta de habilidade em negociação. Mas Dória preferiu demitir a líder Renata Bacha pela sua apatia em se defender da responsabilidade de não conseguir passar o objetivo da tarefa de forma clara.
PS1: Gostei do conceito da abertura, mas para mim ficou com cara de “gravação feita em festa da firma”.
PS2: A irritante estratégia de colocar comercial para voltar só para assistir alguns segundos do depoimento do eliminado está de volta.
PS3: Eu dispensaria o momento “arquivo confidencial” no início do programa. Aqui não é o programa do Faustão, Dória!
PS4: Dei muita risada quando a Up disse que teve a idéia de colocar o Danny como Harry Potter.
PS5: As frases ao estilo auto-ajuda de João me incomodaram um pouco, mas nada grave.
PS6: Fiquei preocupado que a Up tinha estudantes de publicidade, sendo Conrado (o responsável por criar o terrível flyer) um deles. Se esses eram os melhores candidatos, imagine os que não foram selecionados.
Começou mais um Aprendiz foi? Não fosse por seu blog eu não saberia hehehe
Cara, concordo com quase tudo, só acredito que o estilo de João Doria é completamente diferente do Justos, o que na verdade me deixa contente. Seria ruim se um tentasse imitar o outro.
O fato das frases do João é um lado que ele tem, de ser mais humano, creio que o arquivo confidencial é mais uma atração para emocionar e fazer com que o público crie um laço com os participantes. Estratégia interessante.
Eu assisti em partes, mas achei o mesmo que vocês.
A parte do briefing é a coisa mais imporntante, PRINCIPALMETE para os estudantes de publicidade prsentes nesta edição, qualquer pessoa no primeiro periodo já sabe como é.
Eu sempre achei a imagem de Justus muito forçada, o Dória não ficou atrás, realmente ele era a personificação de um livro de auto-ajuda.
Achei a sala de reuniões fraca, as pessoas não pareciam que fariam de tudo para ficar, o Dória conseguia ser enfático em alguns momentos, mas estava ma maior parte do tempo apático (momento da demissão foi super sem sal).Agora eu adorei a participação da Cristiana Arcangeli, eu esperava alguém sem graça, semi muda, mas ela que puxava as melhores abordagens.
Vamos esperar os próximos capítulos.
O Justus é basicamente o Donald Trump tupiniquim, pode até ser uma imagem forçada, mas são imagens como essa que fazem com que as pessoas na rua passem a imitar o personagem e falar sobre o programa.
O João Dória nesse quesito deixa a desejar, ele tem um estilo mais ameno, sendo meio sem sal e nem açúcar, afinal é um programa de televisão a grande maioria das pessoas está ali para ter alguns minuitos de entretenimento, se fosse realmente para aprender assistiriam Tv Escola ou o National Geographic.
Não vejo sentindo em colocarem estudantes de engenharia química para fazerem um projeto de comunicação de um estúdio de cinema.
O erro já começou na escolha dos participantes.
Na verdade, eu nunca gostei do Justus, esse João Dória também é meio sem sal e nem açúcar, pra mim, quem seria perfeito para comandar o aprendiz seria o Max Geringher.