Geralmente o product placement, mais conhecido como “merchan”, passam despercebidos nos filmes pois não passam de objetos colocados em cena de forma “descuidada”. É muito raro você ver alguém sair do cinema se queixando de que fizeram propaganda de tal marca enquanto a luta entre o herói e o vilão corre solta.
Na TV brasileira acontece justamente o contrário. Como já escrevi aqui, muita gente reclama das inserções comerciais dentro do Pânico na TV, nos programas vespertinos e nas novelas, por deixar claro que aquilo trata-se de propaganda pura, que não acrescenta nada à diversão do telespectador.
Mas um caso chamou a minha atenção na semana passada. Ao assistir quadros do programa É tudo improviso, que substituiu o CQC no início deste ano, fui surpreendido com uma participação especial no quadro “Só Perguntas”. Não se tratava de uma pessoa convidada e sim do Chevrolet Agile. O que poderia ser uma bela armadilha para o grupo de humoristas transformou-se em uma boa oportunidade de envolver o produto na brincadeira de forma natural, como você pode ver abaixo.
Aposto que pouca gente reclamou do “merchan disfarçado” e se divertiu da mesma forma que os Barbixas. Mais interação e exposição da marca e menos elogios forçados; entreter, não interromper: lições que deveriam ser aprendidas por quem cria os roteiros dos (chatos) merchans que assolam a TV brasileira. Fica a dica.
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