Ser publicitário é padecer no inferno de forma divertida. Enquanto você cria conceitos da campanha no meio da pressão do Diretor de Criação e do cliente, as idéias vão saindo e sendo depositadas no papel. Depois da sua seleção darwiniana, A Idéia toma forma e, finalmente, as peças estão prontas para serem apresentadas. Como você acha que a sua idéia está digna a concorrer a Cannes, você vai com o seu querido filho para casa. Mas não resiste e pede a opinião da pessoa que mais te ama no mundo: a sua mãe.
Se você faz isso para ganhar confiança, existem duas opções que podem ocorrer: ela dizer “tá legal, filho” sem olhar direito para as peças ou ela incorporar a crítica de publicidade e apontar os defeitos da campanha e, como bônus, sugerir o novo título, imagem e o que estiver presente diante dos seus olhos afiados.
Eu faço esse teste apenas quando considero que a minha mãe faz parte do público-alvo da campanha. Desta forma dá para sentir como alguém com características parecidas com a dela reagiria com a idéia do anúncio. Como ela já está acostumada com esse tipo de avaliação, ela pára alguns segundos e depois dá a sua opinião se gostou ou não. Mas sem antes sugerir “pequenas” mudanças, claro.
Se o cliente adora fazer isso, porque a pessoa que mais nos ama faria diferente, não é?
Com posts sempre interessantes!
Concordo com sua abordagem. Farei isso também, mas como vc disse, só se meus familiares se adequarem ao target.
A mãe nunca vai fazer diferente do cliente, ela quer o melhor pra nós, já ele, o melhor, ou que acha melhor.
abs man
[…] médico e louco todo mundo tem um pouco. Acrescente neste ditado a classe publicitária. Se até as próprias mães dos criativos gostam de sugerir idéias, imagine o cliente. Através do atendimento, ele já mostra […]