Três Anúncios Para Um Crime, dirigido por Martin McDonagh e estrelado por Frances McDormand, é candidato em diversas categorias no Oscar 2018. Mas o foco deste post não é a história em si. Portanto, o texto não tem spoilers e serve para refletir sobre os “anúncios” do título.
Por muito tempo, outdoor no Brasil sempre fez parte de grandes campanhas. Afinal, seja nos Estados Unidos ou no Brasil, é quase impossível ignorar uma placa de 16 por 9 metros na rua. Tanto que Nizan Guanaes expressou de forma genial sobre a sua característica.
A peça em Três Anúncios Para Um Crime
Voltando ao filme, temos uma mãe inconformada com a atuação da polícia em desvendar o assassinato de sua filha. Até que ela aluga três outdoors em estrada com pouco movimento para chamar a atenção sobre o assunto. Quando a mensagem foi veiculada, ela atingiu grandes proporções por impactar um personagem. E ele se encarregou em espalhar o texto para o “destinatário”. A partir daí, só assistindo para conferir o que aconteceu.
A situação do outdoor no Brasil
Na vida real, o custo-benefício de um outdoor no Brasil era muito bom antes da Era das mídias sociais. Tanto que gerou poluição visual em São Paulo e criaram lei na cidade para reverter a situação. Em Salvador, eles continuam firmes e fortes. Entre outros fatores, pela cidade ter a capacidade de deixar as peças em lugares que não prejudicam a visibilidade.
Com o surgimento do Facebook e outras mídias sociais, as empresas de outdoor se viram obrigadas a diminuir o valor das placas para continuar com a demanda. Antes, só grandes empresas eram capazes de investir nesta mídia, mas hoje, pelo menos, empresas de médio porte aparecem com certa frequência.
Fiz este post por ter achado muito interessante como Três Anúncios Para Um Crime usou um estilo de publicidade que é antigo, mas que ainda possui valor e capacidade de impactar milhares de pessoas diariamente.
0 Comentários