Quem estuda ou trabalha com publicidade fica com a impressão que o intervalo do Super Bowl, que a veiculação custou cerca de US$ 4 milhões neste ano, só recebe o “filé” da publicidade norte americana, ou seja, comerciais bem produzidos e com condições de ser indicado a Cannes. Mesmo um comercial possuindo um efeito imediato impressionante nas mídias sociais, o que poucos veículos mostram é que lá também existem comerciais no Super Bowl que são tão ruins quanto algumas pérolas que desfilam na nossa TV aberta.
Baseado na avaliação dos leitores do Advertising Age, selecionei as cinco marcas que pagaram muito para passar vergonha diante de milhões de telespectadores.
Jublia – Tackle it
Nunca imaginaria que um remédio que combate fungos na unha teria interesse em aparecer no Super Bowl. Foi o comercial que recebeu a pior nota em todos as avaliações, tanto do AdAge quanto no YouTube. Depois de assistir, não tem como discordar. A autora da pérola foi agência Harrison and Star, de Nova York.
Lexus – Make Some Noise
A Walton Isaacson criou para a marca luxo de automóveis uma batida “contagiante” e uma coreografia para apresentar o carro, mas não passar de clichê que já não chama atenção do público.
Pepsi – Half Time Touches Down
Sério, assisti umas três vezes para entender a ideia do comercial criado pela Mekanism. Mas acho que a agência viajou muito na maionese. Se você conseguir entender, explique nos comentários.
Victoria´s Secret – Let The Real Game Begin
Este é o exemplo perfeito que não adianta apenas colocar mulheres bonitas de lingerie no vídeo para conquistar as pessoas. Um desfile que não prende a atenção.
Weather Tech – America at work
A Pinnacle Advertising não conseguiu ganhar a simpatia do público para a marca que produz jogo de tapete automotivo especial.
Uma das características em comum entre eles é ter recorrido à simples explicação do que se trata o produto. Não é por que quase toda audiência espera por este momento e presta mais atenção ao intervalo em relação aos outros programas que qualquer coisa fica atraente para as pessoas. Conteúdo bom sempre é bem vindo em qualquer ocasião.
PS: imagine a pressão que deve ser para os profissionais das agências que têm oportunidade de criar algo que vai passar para milhões de pessoas que estarão esperando ser surpreendidos pelo comercial.
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