A cada ano, a Black Friday torna-se uma tradição para o mercado brasileiro. Diversos produtos e serviços, na teoria, são vendidos por um belo desconto. As agências, logicamente, recebem briefings com objetivos muito parecidos.
Para o publicitário, parece que todo dia é dia de Black Friday. Muitos clientes e prospecções acham que o desconto faz parte da campanha solicitada. Mesmo a agência mostrando a importância da publicidade para os negócios, tem anunciante que faz de tudo para pagar o mínimo possível e até ameaçam colocar o trabalho nas mãos do “sobrinho”.
A melhor alternativa continua sendo manter o posicionamento da agência e o valor do serviço. Se por acaso ele for para o “sobrinho”, cedo ou tarde perceberá que o barato também sai caro para quem segue este caminho. Marca que confia na sua agência não propõe este Black Friday eterno para o seu parceiro.
No caso dos freelas, a situação é um pouco pior, já que na mente de quem contrata você é quase a mesma coisa que o “sobrinho” que mexe no computador ou até mesmo o cara da gráfica que, de vez em quando, quebra um galho fazendo aquele layout do cartão de visita que será impresso. O profissional deveria ter a mesma postura que a agência e não cair nas ameaças da “concorrência”. Se todos fizessem isto, o mercado publicitário teria mais valor tanto para o anunciante quanto para o leigo.
O publicitário tem que deixar a Black Friday como objetivo do briefing e não como parte do seu negócio com seu cliente. Ameaças da “concorrência” mais barata e outros fatores para tentar diminuir o valor do trabalho publicitário sempre vão existir, mas a qualidade do serviço que você oferece para seus clientes é o maior diferencial para a Black Friday só existir no seus jobs.
Concordei em grande parte até chegar nos freelas, entendo como freelas pessoas qualificadas para exercer uma função, trabalho como autônomo e tenho especializações na área que atuo, portando qualificado. Quando generaliza dessa forma, você denugri o profissional. Afirmo com toda certeza que tem agências piores, vejo isso muito em alguns casos meus onde empresas trocaram a agência pelos meus trabalhos. Portanto é importante sempre procurar um serviço qualificado, e não ofuscar a função de outros. Achei infeliz esse final. Acredito não ter percebido o que escreveu. Quanto aos sobrinhos…rs… Isso não me incomoda. Por vários aspectos de direcionamento do meu público alvo, Isso seria uma boa conversa.
OBs. Envido por mobile, portanto se tiver algo trocado, decuple-me pelo corretor.rs
Oi, Rafael. Nesta parte, apenas coloquei a mentalidade do cliente, o que infelizmente, é uma realidade até você provar a qualidade do seu trabalho. Acredito que não denegri o freela, apenas reforcei como ele precisa se comportar para mudar o ponto de vista dele que um autônomo é sinônimo de trabalho “barato” em todos os sentidos.
De qualquer forma, seu comentário foi importante para colocar o assunto em discussão.