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E se o Mídia Publicitário não existisse?

Todo dia 21 de junho o mercado publicitário comemora o Dia do Mídia, esse profissional que, segundo o Dicionário da área, é um dos profissionais mais invejados da agência. Brincadeiras à parte, o trabalho do Mídia, assim como todos os outros setores, é essencial para o relacionamento entre a Agência e o Cliente funcionar de vento em popa.

E o que aconteceria se este profissional não existisse? Como a sua ausência afetaria o funcionamento da Agência?

– Durante o planejamento da campanha, a escolha dos veículos seria feita através dos gostos pessoais da equipe sem levar em conta o custo-benefício do anúncio aparecer em determinado lugar.

– A verba de veiculação não seria otimizada, já que os outros departamentos não teriam tempo para sentar e negociar os valores envolvidos para colocar a campanha no ar.

– Oportunidades de anunciar em mídias alternativas seriam perdidas, já que ninguém na agência estaria preocupado em acompanhar as tendências que aparecem no mercado.

– Pouca gente teria paciência em trabalhar com tabelas no Excel.

– Os presentes dos veículos seriam disputados a tapa.

Por isso, fica a minha homenagem a todos os Mídias que ajudam a campanha dos seus Clientes chegarem ao público-alvo com eficiência. Não é à toa que considero a função o Gavião Arqueiro da publicidade.

E pra você, caro leitor, prezada leitora: quais outras vantagens uma agência perderia caso o Mídia não fizesse parte do seu quadro de funcionários? Compartilhe sua opinião nos comentários.

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3 Comentários

  1. Tem-se desenhado, assim, um novo modelo comunicacional que é produto natural de uma sociedade na qual, como tão bem demonstraram Jameson (2001) e Eagleton (1993), houve uma fusão entre o cultural e o econômico, fazendo com que “cultura” se tornasse igual a “mercado”. Isso significa que o aparato produtivo contemporâneo está profundamente entrelaçado ao universo simbólico, fazendo com que a “indústria cultural” se torne o paradigma, por excelência, da produção capitalista contemporânea. Enquanto parte fundamental dessa indústria cultural, a mídia não foge às regras de sua dinâmica. Daí a razão pela qual, segundo o fotógrafo Oliviero Toscani, a publicidade deveria ocupar uma função de “comunicador”. Toscani assume isso baseando-se em dados que apontam que os gastos com propaganda no mundo desenvolvido seriam quase o dobro do que se investe em educação pública (Calligaris, 1996, p. 74). Teria sido isso que levou o fotógrafo, segundo ele mesmo, a desenvolver as campanhas da Benetton desvinculando o produto da marca das imagens por ela veiculadas, para falar de questões sociais, para tratar da “realidade”.

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