Pela segunda vez, João Dória está à frente do Aprendiz. Desta vez, profissionais mais experientes dão lugar a universitários. No decorrer do episódio, essa escolha foi positiva, pois os venenos, provocações e argumentos deixaram o programa mais interessante que o da temporada passada.
Mas nem tudo são flores. Fiquei preocupado logo na abertura, pois os letterings com as informações dos candidatos tinham aparência amadora, contrastando com a elegância dos anos anteriores. Outra coisa negativa foi logo no primeiro minuto mostrar as líderes segurando as placas com logotipos das equipes que parecem os botões de um DVD Player e apresentação dos participantes em estilo Caras com curiosidades que não vão acrescentar muito ao programa. Destaque para o cara que acha que ter assistido a todas as edições do programa é um grande diferencial.
Gostei como o “merchan” do Sebrae foi inserido de forma natural, característica que o Aprendiz sempre soube usar de forma positiva. Afinal, o programa tem foco no empreendedorismo e o Sebrae é especialista nesta área. Espero que as próximas provas sejam patrocinadas, como é tradição deste a primeira temporada.
A prova foi uma grande metáfora de como um empreendedor precisa ter força de vontade, disposição e planejamento para conseguir executar as tarefas. Rodrigo já desponta como o vilão da temporada pela arrogância de achar que poderia enfrentar sozinho a mata. Como disseram, ele foi eficiente, mas não eficaz. Era só lembrar que duas cabeças pensam melhor que uma. Rodrigo usou suas habilidades de advogado para provar que não estava errado, mas certamente os outros colegas ficarão com pé atrás com ele.
Quanto a João Dória, continua com suas frases de auto-ajuda para os participantes. Mas desta vez, está mais seguro para dar uma patada como fez com Washington que não aplaude a vitória dos adversários ou quando corta a fala de Tanyo feito Tramontina com auto-elogios que não servem para nada. Gostei da volta de Cláudio Forner, que já participou do programa no lugar do sonolento David Barioni. Na parte feminina, gostei da posição firme da Carla Pernambuco, apesar de ser fã da Cris Arcangeli.
Concordei com a pegadinha do Mallandro do Dória em deixar a Vetor tensa em saber quem seria demitido e salvar todos no final. O grupo tem potencial para render mais barracos e troca de acusações como fez o Washington e Rodrigo.
Agora quero sua opinião: gostou da estreia? Quem deveria ser demitido? Use os comentários para debater sobre o programa.
PS1: Só eu ri quando o soldado disse para Brian “Se cortar o dedo vai ficar na selva”?
PS2: Pra que aquele merchan na bebida se ela não é vendida em todo o país?
PS3: Aqui dá para conferir a campanha publicitária do programa e o programa na íntegra (precisa ter email da R7).
Não gosto desse tipo de prova, quando tem que explorar os limites físicos da pessoa. Com certeza eles devem passar por exames e tal, mas dentro do programa o corpo muda com toda tensão, ansiedade, stress, etc. Por isso, até que achei justo ele não ter despedido, não pq era pro povo se conhecer, mas pq essa prova não deveria nem existir.