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A publicidade é uma cachaça

Existe várias definições sobre o que é ser publicitário e uma delas é que o profissional parece Seinfield: especialista em nada, mas que tem capacidade de falar sobre tudo. E, além disso, é uma atividade que deixa qualquer um embriagado em vários sentidos.

Todo mundo que está no mercado adora quando o Cliente aprova aquela ideia “duca”, que ganha prêmio e conquista o público, vira conversa de bar e entra na cultura popular. Por ser uma espécie rara, vira o xodó da agência. Mas a felicidade também está presente quando um anúncio é veiculado não do jeito que o Cliente quer, mas do jeito que o povo gosta. Afinal, este é um dos trabalhos pelo qual ele está pagando.

A rotina geralmente tem horas extras regadas à pizza ou o horário de almoço vira intervalo comercial para criar o conceito mais criativo e sedutor para a estrela da campanha, que varia todo santo dia. Uma hora cria para uma festa de aniversário, na outra para uma funerária. E não é raro que o problema seja resolvido na base do “se vira nos 30”. Faustão deveria pagar royalties para a categoria.

Muita gente não aguenta a correria e a pressão que um publicitário sofre para sempre entregar boas ideias que dêem resultados. Por isso, mesmo para quem não curte álcool, a publicidade funciona como uma cachaça: às vezes pode fazer mal à saúde, mas tem milhões de fãs espalhados pelo mundo.

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4 Comentários

  1. Eu concordo com você, a publicidade é uma cachaça! E lembra que na faculdade todo mundo falava “aff, nem precisa estudar, é só ficar desenhando e criando coisas o dia inteiro… moh fácil”???

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