Depois de dois anos, este é o último post da Sessão Nostalgia. Acredito que consegui publicar os maiores comerciais brasileiros de várias épocas, principalmente as que marcaram a minha infância (entre o final dos anos 80 e início dos 90). Para encerrar em grande estilo, resolvi prestar uma homenagem aos momentos inesquecíveis proporcionados pelo intervalo comercial. Essa lista foi construída com a ajuda dos meus seguidores no Twitter.
Shampoo Colorama
Este comercial passou na década de 70, mas até hoje a fala da modelo “você se lembra da minha voz? Continua a mesma, mas os meus cabelos? Quanta diferença!” é repetida algumas vezes em programas de TV e até mesmo pessoas no dia-a-dia.
Às vezes, a pergunta é feita em momentos tão inusitados quanto o mostrado no vídeo.
Quando eu via em uma barraca uma caixa de Doril, a pergunta sempre vinha à minha cabeça e, certamente, acontecia a mesma coisa com muita gente.
“Quero fazer cocô na casa do Pedrinho”
Quem disse que coisa ruim também não fica na memória? A dublagem bizarra e a fala estranha do garoto que só fazia cocô em casas alheias viraram piada, gozação e tudo o que você poderia imaginar. Um amigo confessou que, quando precisa comprar um aromatizante, escreve “Pedrinho” na lista de compras.
“Nã nã nãããã”
Na época que fiz o Top 5 de comerciais de cerveja, ele não entrou, mas com certeza divertiu muita gente e irritou tantas outras com a voz dos caranguejos que aprontavam mil confusões do barulho em apenas 30 segundos.
“James, o garoto está com sede!”
A forma como a mãe chama o mordomo para servir um belo copo com suco feito de Tang para o filho mimado foi citado com certa freqüência pelos meus seguidores. Pena que não encontrei no Youtube comercial com estes personagens. Ah, e o “quero mais” também não fica de fora.
“Vitrola! Hein?”
A Skol apareceu muitas vezes nessa sessão, mas nunca achei o comercial onde dois velhinhos conversam e esse micro diálogo é dito no final do vídeo.
“Nós viemos aqui para beber ou conversar?”
Tenho impressão de que esta pergunta também foi feita em comercial mais recente, mas encontrei esta pérola veiculada em 1974 pela Antarctica. Frase que está presente nas mesas de bar até hoje.
Foi um dos mais citados pelos meus seguidores. E a campanha, como disse Olivetto, tornou-se parte da cultura popular e era usado para tudo que tivesse qualidade inferior.
O campeão de citações e recall entre os meus seguidores. Na minha infância, sempre imitava a fala para pedir o chocolate. E a menina era bem convincente, não acha?
Agora é sua vez: deixe nos comentários quais foram os seus momentos inesquecíveis proporcionados pela publicidade brasileira e ajude a melhorar a lista.