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A mania do “viralzinho”

Desde que o Youtube começou a transformar pessoas e algumas marcas em “estrelas mundiais” graças a vídeos toscos e engraçados, muitas empresas começaram a pedir às suas agências de publicidade campanhas “boas e baratas” e que pudessem se espalhar pelo mundo, fazendo que ela faturasse milhões sem muito esforço.

Claro que isso não acontece desta forma. Ninguém sabe exatamente como se faz um viral. E, mesmo que soubesse, essa não é a resposta para a vida, o universo e tudo mais.

O máximo que se pode fazer é criar boas idéias que flertem com o inusitado, tenha doses de comédia e realmente surpreenda o internauta para ele ter vontade de mandar via email, Twitter, Facebook e afins o comercial criado para os amigos.

A Nike é um grande exemplo que de marca que veicula comerciais convencionais que se tornam virais naturais. O Write the future e outros vídeos se espalham com muita facilidade não porque são bem investidos tanto na parte técnicas quanto criativa. Esse post está sempre entre os mais acessados do blog e muitas pessoas chegam até aqui fazendo pesquisa com a frase “comercial da Nike”. Um sonho para qualquer empresa. Mas será que ela está preparada para deixar a ditadura da tradicional cartela de assinatura de lado para investir em advertisement?

Qualquer que seja a resposta para essa pergunta, o fato é que uma empresa nunca deve cair na tentação de produzir algo ruim como este comercial só para fingir que foi “espontâneo”. O máximo que vai conseguir é uma enxurrada de comentários negativos e um viral com efeito contrário do esperado.

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