Estamos chegando à reta final destas eleições. Será que já dá para responder se a disputa, agora equipada com as Redes Sociais, foi fail ou epic win?
Essencialmente, não mudou muita coisa. Independente de quem seja eleito, não teremos um novo “efeito Obama”, como já era esperado, mas pelo menos os candidatos estão prestando mais atenção às opiniões dos eleitores manifestadas em tweets, posts e outros meios de expressão na web.
Apesar do número de internautas brasileiros não parar de crescer, ainda é muito tímido para influir no resultado das eleições e nas estratégias de marketing dos partidos. O que vimos foi o feijão com arroz praticado há décadas: santinhos distribuídos na rua, placas com layouts duvidosos poluindo o visual das ruas e o horário eleitoral gratuito.
Apesar do cenário apresentado na publicidade eleitoral ser mais do mesmo, pode-se comemorar algumas coisas que mudaram graças à internet. Alguns candidatos, principalmente os que querem ser deputado, estão fazendo questão de exibir que é “ficha limpa” (algo que não deveria ser diferencial e sim obrigação) e temos meios de verificar se isso é verdade. Além disso, muita gente tem se mobilizado para alertar às pessoas via Twitter e e-mail que votar em um comediante para deputado não é “voto de protesto” e sim contribuição para a velha estratégia de colocar celebridades na disputa para eleger o maior número possível de políticos da legenda.
Nessas eleições da Era das Redes Sociais, os candidatos serão eleitos com a ajuda de milhões de pessoas que ainda não tem acesso à internet, mas está claro que esta mídia será cada vez mais importante no futuro na hora de decidir o voto. E esse fato já pode ser considerado uma grande vitória.
PS: para mim, as eleições seriam mais justas se o candidato a deputado não tivesse direito a levar mais pessoas para a Câmara. Também seria muito bom se cada candidato fosse obrigado a registrar em cartório as suas promessas de campanha. Caso não as cumprisse em determinado período do mandato, sofreria Impeachment.
Muito bom seu post! com relaçao ao trecho “Também seria muito bom se cada candidato fosse obrigado a registrar em cartório as suas promessas de campanha. Caso não as cumprisse em determinado período do mandato, sofreria Impeachment” acredito realmente que nem seria possivel. Ja teve um candidato que fez isso, para provar sua honestidade, mas na pratica ninguem utilizou contra ele naum.. enfim! 🙂
[…] de refletir sobre as campanhas eleitorais, chegou a hora de analisar se o Brasil está no caminho certo para criar um case parecido com o de […]
interessante o texto
[…] nas Eleições 2012por Caio Costa24/04/2012 Depois que as mídias sociais fizeram parte das Eleições 2010, como será a participação delas nas eleições deste ano? Não tenho bola de cristal, mas […]
[…] as eleições 2010 escrevo sobre minhas observações informais de como as mídias sociais influenciarão a disputa […]