Há algum tempo dizem que a publicidade está mudando devido ao surgimento e fortalecimento das mídias sociais, as meninas de ouro da atualidade. A publicidade como conhecemos certamente não vai morrer, como já foi discutido aqui, mas faz algum tempo que o público se tornou o “Diretor de Criação 2.0” de qualquer campanha que estiver no ar ou nas ruas, ainda mais nesta época de eleições.
Quem navega diariamente na web está com os dedos calejados de saber que agora o público tem o poder de expressar a sua admiração ou revolta por alguém ou algo. E a publicidade mainstream já começou a sofrer as conseqüências deste fenômeno interativo, como vimos na Copa 2010. Estou falando do “tcha tcha” da Hyundai e a marca da Copa 2014 no Brasil.
O “jeito diferente de torcer” proposto pela montadora recebeu várias críticas, piadas, paródias pelo Twitter, Facebook, Orkut e afins. Na reta final da Copa, a campanha mudou o bordão para o igualmente esquisito “iaê-iaô” (ou algo do tipo). Não há registros que o “grito de guerra” tenha mudado por causa disso, mas se mudou é porque certamente os executivos devem ter acompanhado a recepção negativa da campanha na web. Mesmo assim, teve gente que fez o “tcha-tcha” e mandou para o Youtube.
Já a logo da Copa 2014 vazou há certo tempo e desde então recebeu toneladas de críticas por meio de posts, comentários de blogs, twittadas e mensagens no Facebook. Depois que a agência África revelou que foi a autora do trabalho, ele recebeu milhares de críticas neste Twitpic. Por enquanto, não houve nenhum pronunciamento oficial nem da CBF nem da África sobre essas críticas, apenas uma tentativa de defesa de um funcionário da agência, que também foi rechaçada por muita gente.
Acredito que esta capacidade das pessoas poderem compartilhar a sua opinião sobre campanhas publicitárias pode ser uma contribuição positiva para aumentar a qualidade do que está sendo criado e veiculado por aí. Isso pode ser um ótimo argumento para nós, publicitários, usarmos com os anunciantes de que o público não tem mais um papel passivo em relação à publicidade e qualquer outro assunto que envolva a empresa. A única opção para não se tornar a vidraça da vez é não ignorar esta voz que a cada dia se torna mais poderosa e fundamental para decidir o sucesso de uma campanha.
[…] This post was mentioned on Twitter by Caio Costa, Newagers and others. Newagers said: RT @PatyJanczak: Importante saber! @blogcitario Influência das redes sociais na publicidade | http://migre.me/WAS2 […]
Concordo plenamente com a conclusão do seu post. Acredito que a web permitiu que nós publicitários tivéssemos o tão esperado feedback instantâneo que sonhávamos há muito tempo. Porém, como toda “novidade” devemos aprender a usar todas as possibilidades que ela nos oferece, caso contrário deslizaremos em nossas campanhas.
Parabéns pelo blog.
Isso mostra o quão veloz se transformou a informação, e a dimensão cada comentário pode ganhar com a internet.
As marcas passaram a se relacionar de forma diferente com o público. Quem não se adequar com o poder nanopublicitário de cada consumidor e compreender essa nova relação, vai ficar p/ trás. É a era da nanopublicidade!
[…] e serviços dos seus Clientes. Em torno das mídias sociais uma nova fatia do mercado foi criada, influenciando a publicidade. Para descontrair, comparei comportamentos típicos de quem trabalha com publicidade com o […]
[…] e serviços dos seus Clientes. Em torno das mídias sociais uma nova fatia do mercado foi criada, influenciando a publicidade de um modo […]
[…] Londres, muita gente não acreditou no que viu. Uns acharam genial, a maioria detestou assim como o da Copa 2014. Quando a agência de design Wolff Ollins apresentou sua obra em 2007, muita gente viu duas pessoas […]