Um dos livros que mais gostei quando estava na faculdade foi A publicidade é um cadáver que nos sorri, de Oliviero Toscani. Na década de 1990, o cara era o responsável pelas campanhas da Benetton, que traziam algo raro na publicidade: a polêmica.
A obra traz relatos do próprio Toscani sobre os boicotes que a marca de pulôveres sofria pela peças que davam um tapa na cara na sociedade. Quando eu questionei se a publicidade pode salvar o mundo, certamente as criações de Toscani, pelo menos, faziam as pessoas pensarem em assunto delicados como racismo, morte, guerra, sexo, etc.
Além destas peças, você conferir outras aqui. Acho que o atual politicamente correto não daria chances de surgir um novo Toscani. Ou será que alguma agência e anunciante teriam tamanha coragem de desafiar a sociedade? Fica a questão.
Para mim, estas campanhas são ícones; me remetem ao tempo de faculdade, quando comecei a estudar Publicidade na Católica, sendo ainda um curso novo(minha turma era a quarta), e tinha tanta facinação pela Publicidade. Hoje só vemos conceitos repetidos do passado e com certeza a hipocrisia do politicamente correto podou todo tipo de expressão! Eu só não vivia vestidade Benetton porque as roupas eram caras, mas adorava os anúncios!
Adoro Toscani. UJá fiz uma série de 3 posts sobre suas campanhas e todas as suas repercussões. São realmente desafiadoras e ao mesmo tempo questionadoras. Adoro muito!
[…] a construir um mundo perfeito construído através de Photoshop e quando alguém cria algo ao estilo Toscani certamente provoca uma reação diferente em cada pessoa. Share Impresso […]
Um gênio!!! Não só pelos trabalhos, mas também pela capacidade de soltar o chinelo na forma com que,desde sempre, se faz publicidade de modo geral. “Oliviero”(Toscani), “Olivetto(W/Maccann),enfim…a publicidade mundial têm mais de um Pelé!
[…] para se fazer propaganda, independente do meio que se vai anunciar. Se ela não for a la Toscani, que pelo menos seja pertinente e fale a língua do público que ela quer atingir. Share […]
[…] ele fez algo a respeito da aceitação do “sistema” à sua obra cinematográfica: Assim como Toscani, ele às vezes apronta na publicidade como esta intervenção em um outdoor. Um dos temas favoritos […]
[…] Mas foi nos anos 1990 que a marca italiana de roupas fez barulho. A linha da campanha mudou de fazer uma relação com o produto e passou a ser de ser provocativa, e começou a abordar temas como Aids, racismo, Guerra do Golfo, condenados ao corredor da morte, entre outros. […]
[…] Mas foi nos anos 1990 que a marca italiana de roupas fez barulho. A linha da campanha mudou de fazer uma relação com o produto e passou a ser de ser provocativa, e começou a abordar temas como Aids, racismo, Guerra do Golfo, condenados ao corredor da morte, entre outros. […]