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A campanha política nas redes sociais: fail ou epic win?

No início do ano fiz algumas previsões sobre o que aconteceria em algumas áreas relacionadas à publicidade e, como não poderia deixar de ser, a política foi um pontos abordados.

Eu previ que os candidatos a cargos públicos iriam até jogar Colheita Feliz para fazer a média com o povo, mas os presidenciáveis Serra e Dilma foram além: dançaram Rebolation no carnaval de Salvador. Mas isso é outra história.

Voltando ao tema do post, matérias já indicam como os políticos e candidatos estão gerenciando a sua vida virtual: a maioria comete gafes impressionantes, como fazer piadinhas infames com assuntos sérios e anunciar candidatura antes do período previsto por lei. Como você pode ver aqui, a lei eleitoral não é clara sobre twittadas, posts e perfis no Orkut e Facebook dos pré-candidatos.

Mas, apesar de terem um valioso canal direto com possíveis eleitores, o que se observa é que a maioria encara as redes sociais como um cidadão comum, narrando fatos cotidianos ao invés de tirar dúvidas de seus seguidores sobre sua função política. Acredito que seria um bom passo para pelo menos tentar limpar a imagem ruim que eles têm diante da sociedade.

Apesar das redes sociais serem a menina dos olhos da maioria dos políticos, está claro que não teremos, pelo menos nessas eleições, um case parecido com a do Obama. Faltando alguns meses para o pleito, essa disputa eleitoral será utilizada pelas assessorias de comunicação, RP e agências digitais como laboratório para os próximos anos. Espero que surjam idéias tão inovadoras quanto o Yes, we can. Desde que elas não sejam um mero retweet do sucesso norte americano.

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