Parece que o velho ditado “se conselho fosse bom, ninguém dava, vendia” está voltando com tudo. Foi o que constatou pesquisa realizada este mês sobre fontes de informação. Ao contrário do que muita gente imagina, as opiniões dos amigos estão perdendo credibilidade junto às pessoas.
Notei que isso está ocorrendo há certo tempo, desde que os primeiros posts pagos foram ao ar. Nem as velhas e novas autoridades estão com tanto poder de influenciar o público-alvo de uma campanha como antes. E agora com a moda de lançar promoções e anúncios no Twitter, muita gente já manda um reply à queima roupa caso você divida espontaneamente com os seus seguidores a sua alegria em comer o seu biscoito recheado favorito ou recomende uma marca de carro por ela ser econômica. Muita gente vai achar que não passa de uma twittada patrocinada.
Como sugere a matéria do primeiro parágrafo, publicitários e profissionais de marketing devem encarar as redes sociais como uma grande aliada no planejamento de comunicação e não a solução propriamente para este problema de confiança. E, certamente, o primeiro passo é transmitir as verdadeiras características e qualidades do produto/serviço anunciado, um SAC eficiente e outras áreas importantes da comunicação.
Logicamente que isso não garante que as pessoas voltem a confiar nas coisas que ela assiste, ouve ou lê, mas eu, particularmente, ainda confio nas indicações dos meus amigos sobre marcas, filmes e qualquer outro assunto. Afinal, amigos de verdade não são amigos da onça.
Difícil de acreditar. Mas vale uma consideração: por “amigo” eles querem dizer followers e friends do Facebook e outras redes ou amigos reais com conselhos falados na nossa cara, não via um link do Facebook?
Achei muito estranho o dado 25%. Isso quer dizer que quase não há diferença de confiança entre a TV e o seu amigo.
Se for amigo virtual, faz sentido, se for amigo real, é difícil de acreditar.