Muita gente adora ir ao show do seu artista favorito, assistir a uma peça com atores renomados ou curtir outras atrações culturais. Uma das características em comum destas produções é a aplicação do marketing cultural, um dos pilares para a realização destes espetáculos.
Como o nome já diz, marketing cultural são ações que tem o objetivo de associar a marca de uma empresa a algum evento cultural trazendo benefícios para ambos. Enquanto os espetáculos contam com apoio para compra de passagem, hospedagem e alimentação da equipe, a empresa patrocinadora tem sua marca exposta nos materiais de divulgação. Desta forma, o público curte o seu show ao mesmo tempo em que se sente “agradecido” pela empresa proporcionar a realização do mesmo, gerando uma simpatia que será convertida em lucros em longo prazo.
Há alguns dias, a Folha fez uma matéria sobre a impossibilidade das peças teatrais se manterem apenas com a renda da bilheteria. Mesmo que o espetáculo conte com grandes nomes do elenco e lote todas as sessões, elas têm prejuízo. É nessa hora que as leis de incentivo do Governo e a grana dos patrocinadores entram para sustentar a peça, seja por meio de merchandising no meio de uma cena, distribuição de convites para formadores de opinião ou até mesmo a “palavrinha do patrocinador” antes da atração começar no palco.
Desta forma, as empresas marcam território de forma mais explícita. Em alguns casos, elas inauguram casas de shows tradicionais e as batizam com o nome dela, como por exemplo o Credicard Hall.
Para você perceber como o rompimento de um patrocínio feito por tantos anos pode prejudicar uma marca, assista à matéria do CQC sobre o Prêmio da Música Brasileira, realizado em julho. Oscar Filho começa destacando que o evento já foi patrocinado por uma grande empresa de telefonia e pergunta aos convidados sobre o assunto. Se duvidar, ainda tem gente que chama o tal prêmio junto com o nome da operadora.
Investir em marketing cultural faz algo cada vez mais difícil de conseguir: expor a marca sem parecer chato ou inconveniente.
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Logicamente, vc sabe que pela nova lei vc dá o dinheiro na mão do desGoverno e ele “escolhe” para que “trabalho artístico” vai o dinheiro, tipo assim “Mulla, o filho (da put*) do Brasil” recebeu mais de 16 milhões, apesar de a princípio o filme custar só 8 milhões…
Por isso muitos músicos /artistas buscam suas parcerias independente do dinheiro da lei federal. Duro é para quem está começando.