A lei antifumo já está em vigor em São Paulo e em algumas cidades brasileiras. Algumas campanhas estão sendo veiculadas para mostrar os malefícios que o cigarro provoca.
O Governo de São Paulo lançou portal sobre o assunto e comerciais voltados para os jovens e outros, com o Dr. Dráuzio Varela, para a população em geral.
Logicamente, a iniciativa é louvável. Mas, como a gente vence um adversário presente na vida de milhares de pessoas há décadas?
No passado, as estrelas do cinema e da TV desfilavam com o seu cigarro entre os dedos, esbanjando glamour e sensualidade. Ou seja, indiretamente, eles eram garotos propaganda da indústria tabagista e dessa forma, ela conquistava milhões de novos fumantes ao ano. E não nos esqueçamos do caubói da Marlboro, um dos maiores ícones que os EUA já produziram.
Para piorar a situação, Martin Lindstrom mostra no seu livro A lógica do consumo que as fotos de fumantes doentes e outras situações ruins provocadas pelo fumo estimulam ainda mais a venda dos maços.
Será que a publicidade conseguirá vencer um inimigo tão poderoso, que foi alimentado anos a fio pela própria mídia através dos seus filmes, séries de TV e novelas? Como convencer milhões de brasileiros a apagar este vício das suas vidas? Definitivamente, os nossos criativos têm grandes questões difíceis de responder. Resta partir pra luta.
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Esta lei é completamente inconstitucional.
Toda essa polêmica criada em cima da lei antifumo, me faz lembrar do ano de 2000, onde foi proibida a propaganda de tabaco, restando somente as próprias embalagens para se fazer a divulgação, porém, também sabemos que recentemente foi atribuída a essas embalagens, mensagens negativas, ressaltando aquilo que todo mundo já ta careca (igual ao Serra) de saber: o cigarro mata!
Como eu disse em um post que fiz no blog do meu grupo na faculdade (http://migre.me/5o9b), acredito que essa lei não irá diminuir drasticamente o número de fumantes, tampouco será obedecida à risca. Mas, uma coisa é certa, o cigarro também causa uma grande impotência no mercado publicitário.
Acho que esta é uma lei em partes justa, pois não sou obrigado como não fumante a inalar substâncias que agridem meu corpo. Porém, esta não é a questão aqui, e sim a publicidade envolvida.
Não sei se entendi corretamente, mas pelo contexto do post, as imagens grotescas nas caixinhas seriam como a campanha da United Color of Beneton?
Felipe,
Sobre as imagens, me referia às fotos que vem nas caixinha do maço de cigarro.
Não fumo, mas acho que devemos respeitar as pessoas que fumam pois se elas estão fumando são pq querem e sabem os riscos que estão correndo, elas estão prejudicando a si mesmo e ninguem mais…Obs.: Felipe Cariço voce não é obrigado a andar do lado de um fumante.