O esporte é uma indústria movida pela emoção. Quase todo mundo tem uma modalidade de sua preferência e compra artigos do seu time do coração. Para encher os cofres tanto dos clubes quanto dos anunciantes, é utilizado o marketing esportivo. Aqui, o objetivo é essencialmente o mesmo do “marketing geral”: satisfazer as necessidades dos torcedores do ponto de vista mercadológico.
No Brasil esta área do marketing é pouco desenvolvida, limitando-se a patrocínios nas camisas dos times de futebol ou da própria torcida, como o Banco do Brasil faz com o vôlei de quadra e de praia.
O patrocínio no futebol, apesar de ser usado há muitas décadas, ainda é uma ótima estratégia para um anunciante ganhar visibilidade e posicionamento junto aos torcedores, sendo “contaminado” com o prestígio da equipe. Se ela for grande e ganhar títulos, os lucros são ainda maiores. Imagine quanto a Suvinil deve ter vendido na época que patrocinou o Corinthians.
Outro aspecto importante para o patrocínio é gerar identificação perante o torcedor. Ao contrário do que vemos hoje em dia, a marca na camisa dificilmente mudava. Todo mundo sabe que Zico e Petrobras é sinônimo de Flamengo. Imagine se esta imagem existisse na vida real:
Certamente a Parmalat teria um grande prejuízo nos seus cofres. Ou você acha que os palmeirenses iam gostar que a sua patrocinadora de décadas estivesse na camisa do arqui-rival?
Geralmente, o marketing esportivo é bem aceito junto ao seu consumidor, pois os anunciantes conseguem participar da festa sem “forçar a barra”, garantindo a sua presença na mente de milhões de potenciais compradores do seu produto ou serviço.
Um exemplo de marketing esportivo que gerou buzz no twitter foi a exibição do 54m5un6 como logo da Samsung na camisa do Palmeiras, com objetivo de incentivar os miguxos usuários de internet a comprarem o Samsung Scrapy.
Para complementar esse texto, assista à matéria produzida pelo Reclame.
Para assistir à segunda parte, clique aqui.
Realmente, o Marketing esportivo é muito fraco no Brasil. Tem-se percebido uma pequena melhoria por parte do São Paulo FC, e mais recentemente a compra do Ronaldo – uma ótima ação que colocou o Corinthians em capas de jornais ao redor do mundo.
Ano passado saiu uma ótima entrevista com um profissional na revista Propaganda comentando o tema. Pena que no site da revista não conste a edição (acredito ser do 1º semestre).
De qualquer forma, parabéns por seu blog e suas observações. E obrigado pelo trackback! 🙂
Abraço!
Marketing esportivo é um tema muito ouvido por mim, pois meu namorado é fascinado por essa arma da comunicação. Mas o que mais tem me impressionado ultimamente, e olha que nem de perto sou flamenguista com dor de cotovelo, é a massificação da imagem do Ronaldo no Corinthians. Não existe marketing mais visível para mim nos dias de hoje. Acho que ainda é uma área que pode ser muito mais explorada e que quando descrobirem a fómula, vão descubir lá o pote de ouro. 😉
Bjus
só isso??
nenhum dado novo nenhum ponto de vista…
Acredito que apesar de precisarmos aprender a fazer marketing como é feito na America. Este é um bom começo pelo menos procuro “criar” e desenvolver nossa marca associada a coisas e fatos novos para buscar a melhor identificação com o nosso produto, que é o Basket Feminino.
Abraços
João Leite
Interessante a questão. Não sei se a presença da Parmalat na camisa do Corinthians geraria tanta reação. Tem muitas empresas que patrocinam um clube e depois patrocinam outro. A própria Nike está associada a muitos clubes.
Mas especificamente sobre a camisa do Corinthians, o que vc acha do fato de ter trocentos patrocinadores?
Tem um post legal sobre isso no Blog Erros de Marketing:
http://errosdemarketing.blogspot.com/2009/10/que-tal-colocar-sua-marca-em-5cm-da.html
Não entendi qual seria o problema do patrocínio da Parmalat com o Corinthians.
A Banrisul patrocina Internacional e Grêmio (a maior rivalidade do sul do Brasil) e a Center Líder patrocinava os dois times de Campinas, Guarani e Ponte Preta (a maior rivalidade de times do interior).
A gestão de esportes no Brasil precisa de mão de obra com formação na área. Disso eu não tenho dúvida. Por isso, muitos jogadores estão buscando continuar na área esportiva depois de se aposentar dos campos pois a Gestão nos clubes está carente de especialistas. Mas a formação acadêmica é indispensável. Quanto ao patrocínio, o impacto que a exposição da marca gera através do esporte, especialmente o futebol, é enorme. O que mais importa na verdade é a popularidade que o time tem. Por isso a Banrisul,no caso citado, não criou barreiras para patrocinar rivais, pois a exposição da marca duplicou. Assim como quando o Ronaldo apareceu no Corinthians. A popularidade do Corinthians que já é grande aumentou de uma maneira imensurável.Todo mundo quer ver o Ronaldo e as marcas que veêm imbutidas atingem uma imensa massa.
Pra galera que curte o futebol, encontrei um site bacana – [Conteúdo editado] – Não sou jogador de futebol, mas sou um apaixonado pelo esporte, e acho bem interessante pra quem está buscando uma chance de mostrar seu futebol. Fica a dica galera, espero que vocês gostem.
Falowww
Parabens pela matéria !!
Realmente este é um assunto no qual devemos além de divulgar, é cientizar as pessoas ligadas a empresas e ao meio comercial, que uma das melhores, se não a melhor maneira se promover sua empresa, contriuindo ainda mais ao nosso país é investindo no esporte.
Gostaria de ressaltar também que nem só os esportes de pontas são excelentes negócios, aos representantes de empresas de pequeno porte, pode sim, investir no esrpote e obter resultados significativos.
Basta saber identificar seu público alvo e os diversos meios esportivos ao qual ele pertence. Certamente uma boa fatia deste bolo também pode ser seu, e muitas vezes com baixos investimentos e grandes resultados…
Um grande abraço a todos !!
Parabens pela matéria !!
Realmente este é um assunto no qual devemos além de divulgar, é cientizar as pessoas ligadas a empresas e ao meio comercial, que uma das melhores, se não a melhor maneira se promover sua empresa, contriuindo ainda mais ao nosso país é investindo no esporte.
Gostaria de ressaltar também que nem só os esportes de pontas são excelentes negócios, aos representantes de empresas de pequeno porte, pode sim, investir no esrpote e obter resultados significativos.
Basta saber identificar seu público alvo e os diversos meios esportivos ao qual ele pertence. Certamente uma boa fatia deste bolo também pode ser seu, e muitas vezes com baixos investimentos e grandes resultados…
Maiores informações: http://patrocinando.blogspot.com/
Um grande abraço a todos !!
Parabéns pelo blog, me interesso muito por marketing esportivo, vou até fazer um MBA em marketing esportivo pelo IESB de Brasília, essa é uma área maravilhosa exitante…adoro essa área, parabéns pelo blog.
Hoje, o esporte está cada vez mais voltado ao marketing. Uma excelente alternativa é a de se buscar especialização nesse segmento. Em Brasília, existe uma instituição de referência que está disponibilizando um curso de pós graduação de marketing esportivo, vale a pena conferir. Trata-se do IESB.