Para abrir oficialmente o ano 2009 deste blog, trago para você uma mini entrevista com Rafinha Bastos, ator e um dos integrantes do CQC da Bandeirantes. Apesar de estar presente na internet desde 1998 (quando exibia vídeos estrelados por ele mesmo na extinta Página do Rafinha), faz pouco tempo que ele lançou o seu blog.
1- Pelo histórico, percebe-se que o seu blog é relativamente novo. Como era sua relação com a blogosfera antes de se tornar blogueiro?
Blog nunca era o meu barato. Sempre produzi vídeo para web. Foi isso que me atraiu pra rede ainda em 1998. Hoje tenho um blog porque é a maneira mais rápida e eficiente de manter a galera que gosta do meu trabalho atualizada sobre o que eu ando aprontando.
2- As vinhetas do CQC são bastante elogiadas, pois consegue expor as marcas do anunciante de forma divertida e sem ser chato. Antes do programa, você era figurinha fácil nos intervalos comerciais (assista aos comerciais na seção “vídeos” no site do Rafinha) e agora é difícil te ver anunciando um produto. Seu critério de seleção ficou mais rigoroso depois do sucesso do CQC?
Na verdade sempre fui rigoroso. Se você pegar a relação de marcas que eu trabalhei
estão grandes nomes como Club Social, Nova Schin, Nestlê, Volks, Vivo, Tam… só nome legal.
Hoje anuncio basicamente quem patrocina o programa. Faço poucas ações para outras marcas até para não fechar possibilidades de patrocínio para o CQC.
3- Um dos assuntos que mais gera polêmica na blogosfera são os publieditoriais, mais conhecidos como post pago (anunciante oferece uma grana para você escrever sobre o produto da empresa no seu blog). Qual a sua opinião sobre esse assunto?
No início eu era contra. Achei um pouco absurdo o fato do blogueiro vender sua reputação para marcas, mas confesso que mudei completamente de opinião. O blog é uma ferramenta de trabalho e sua visibilidade tem que dar ao seu dono o direto de faturar uma grana.
Não vejo problema nisso. Até a Rede Vida vende bíblias estilizadas.
Acho o post pago uma maneira saudável do blogueiro faturar uma bufunfa. Este dinheiro ajuda o blogueiro a investir mais tempo no blog. Isso é maravilhoso.
4- Um dos seus projetos no teatro chama-se Improvável, que possui um canal no Youtube que regularmente disponibiliza trechos do espetáculo, cada um com milhares de visualizações. Eles são a principal fonte de divulgação do espetáculo ou vocês investem em outras mídias?
Tanto o Improvável como a stand-up comedy tem como sua principal fonte de divulgação o Youtube.
5- Como você definiria a propaganda brasileira?
Adoraria eu que os anunciantes fossem mais ousados. Idéia é o que não falta aos profissionais brasileiros.
Mara!!
Concordo com o o que ele disse sobre os posts pagos, apesar da ainda não ter nenhum em meu blog.
Beijos!
Foi uma mini entrevista mesmo, mas deu pro gasto. Gostei, espero por mais. Em relação ao post pago, vai ter discussão isso aí!
Gostei da mini-entrevista! Parabéns!
Caio, primeiro parabéns pelo novo site, sempre defendi que um blogueiro que leva seu blog a sério precisa de um dominio próprio, muito bom ver você seguindo este passo pois sei o quanto leva a serio o blogcitario.
Sobre a entrevista, foi muito resumida mas gostei de saber que o Rafinha mudou de opinião, seria bom se muitos fossem tão abertos a novas opiniões, cada um faz o que quiser no seu blog, cada um segue seus próprios principios éticos, não cabe a ninguém, além do próprio blogueiro, dizer se é certo ou errado um post patrocinado.
Dei enter sem quere, complementando o comentário acima… O que quero dizer é que cabe a mim e mais ninguém decidir se determinado post é ou não legal no meu blog.
Vendido.
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