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Os riscos do merchan no Big Brother Brasil

O (A) caro (a) blonauta pode amar ou odiar com todas as forças o Big Brother Brasil, programa criado há nove anos para transformar meros mortais, como a Priscila, em pseudo-celebridades que saem nuas na Playboy ou na G Magazine e que depois voltam para o esquecimento total.

Mas não dá para negar que a atração comandada por Pedro Bial possui audiência de dar inveja, atraindo anunciantes e muito dinheiro para a Globo, muito mais que “apenas” 1 milhão de reais.

Em termos publicitários, a emissora investiu pesado em Product Placement, mais conhecido como o bom e velho merchan. Todas as provas do líder e as festas envolvem uma das marcas que patrocinam o programa. Por exemplo: a prova do líder com a Ipanema e a festa Vivo, onde os participantes ganharam a celulares Sony Ericsson para tirar fotos durante o show do Jota Quest.

Apesar de ser uma boa oportunidade, o Big Brother mostrou que pode ser um investimento de risco para as marcas que aparecem por lá. A prova do líder, realizada há duas semanas, teve a participação da Vivo e Sony Ericsson. Como a atração não tem roteiro pré-definido e os protagonistas são pessoas sem experiência em dizer “mentiras sinceras” e sorrisos falsos diante das câmeras, pode acontecer incidentes como o mostrado no vídeo: elogios à concorrente de quem está patrocinando a brincadeira.

Fica a questão: vale a pena colocar o seu produto nas mãos de garotos-propaganda que podem fazer uma besteira ao vivo diante de milhões de pessoas e transformar a sua marca em possível piada nacional? É uma questão que aceita múltiplas respostas e nem sei qual delas é a correta. Por isso, fique à vontade em deixar a sua opinião sobre o assunto.

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5 Comentários

  1. O risco é controlável.
    Essa cena em questão aí não foi pro ar na Globo, que é exatamente onde se está a maior parcela da audiência. É fato que muita gente viu no pay-per-view ou no youtube, mas estatisticamente falando isso não chega nem a 5% da audiência total do programa.
    É evidente que um merchandising num reality show é mais arriscado do que numa obra de ficção, mas não vamos supervalorizar isso também.

    1. Camelo,

      Eu sei disso, mas usei o termo para pessoas que não são ligadas à área possam compreender o texto, como expliquei nesse trecho: “… a emissora investiu pesado em Product Placement, mais conhecido como o bom e velho merchan. Afinal, é assim que a maioria da população conhece esse tipo de comunicação, não é mesmo?

  2. Tudo bem que a imagem foi para o pay-per-view e não para a televisão aberta, mas não dá para desprezar o potencial da divulgação ‘viral’ hoje em dia… E uma vez na rede, a coisa fica ‘eternizada’…

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